Zelador

Minha foto
...de repente, o que está aqui lhe apetece.

Seguidores

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

FINDO O LABIRINTO



Agora é simples...

Mas é atividade que ainda há de se pensar, de se concentrar; de não poder dar bobeira.

Esquina da Alberto Torres com a Judith de Paula alguma coisa ou de alguma coisa de Paula. A rua não importa em certas localidades porque aquela é a rua do Hospital. Que hospital?, podem perguntar. “Do São José”, respondem, porque o outro, ora bolas!? é o HCT. Virou ali, atravessou o sinal, já está lá, basta esperar e ver a entrada. Entrada de pedestres; Pedestrian Entry (para quem, porventura, quiser falar ou já falar a língua de lá).

Sobe o caminho, em forma de ladeira em pedregulhos, sem escadaria, a fim de facilitar a vida dos que não conseguem dar os passos. Vê-se os resquícios das obras que ainda modernizam a instituição da Saúde, e logo se está na cantina. “Café com leite... isso média, na xícara. Pão de queijo já saiu? Então, um misto. Como é misto em inglês? Ih, não sei, mas se falar ham and cheese acho que entendem. Sanduíche é sanduíche mesmo, basta falar diferente.”

Vira-se para as entradas principais, sendo que, ignora-se as duas primeiras à direita – não confudir! Parecem uma, mas são duas. RECEPÇÃO 2. Mais para lá é a Emergência, não necessária no então. Assim, entra-se à direita, pronto: cadeiras para a espera dos visitantes. À direita se dispõem as cabines das operadoras de telefonia, à esquerda o balcão dos que controlam o ir e vir dos que ali visitam, a não ser o “Ah! É você, professor?”
- Oooopa, tudo bom? Ó, o meu crachá, hein? Cadê? Se não o pessoal me barra.

Coisa que não aconteceu e nem acontecerá mais, espera-se.

Pouco mais adiante, a porta de entrada – que do lado de dentro, ao abri-la, está escrito SAÍDA. Sobe-se o primeiro e único lance de escadas que se descobre e se chega a um patamar. Direita? Não! Para lá é a capela e outras coisas. Segue-se, pois, para a esquerda, passa dois corrimões que medeiam dois pequenos lances de degraus para se estancar em um mero hall. Aquele elevador, à direita e que não mais está em manutenção, é a referência. Olha para ele e depois mais para a direita (não se iluda com as placas que informam PEDIATRIA B, ADMINISTRAÇÃO e outros), percebe-se a mudança de arquitetura (uma arquitetura ainda idealizada por Dédalo). Avança-se.

As rampas à esquerda podem iludir. Contudo, direito e reto para a direita, ainda que não se creia que se encontre uma rampa em declive ali. Cheiro de higienização e refeitório, é por ali mesmo. Haverá outra bifurcação. Na soleira, acima, está escrito, sobre um fundo amarelo fluorescente: TETO BAIXO. É suficiente, depois de ler esse aviso, virar a direita, depois à esquerda. E lá se chega ao auditório. Dali para dar a aula aos queridos alunos é questão de minutos. E também outra narrativa, deliciosa narrativa.

Simples agora, mas antes...

Teresópolis, 22 de agosto de 2011.