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sexta-feira, 15 de julho de 2011

MEA CULPA MEA CULPA, MEA MAXIMA CULPA




Adoráveis e pacientes leitores, devo explicações para este mais-de-mês sem publicações. É que... não, não há desculpas. Apesar dos trabalhos e das poucas vezes que estive diante de um computador, eu poderia ter publicado algo, decente ou não, e visitado os outros blogs que tanto gosto.

Peço perdão, inclusive aos leitores acidentais, que procuram no Google coisas sobre máquinas de cortar grama, Tchaikovisky, Djs, Vangelis, se Lauro Corona era primo de Cazuza etc. Mas nada encontram senão alguns textos sobre o nada a ver com nada. São eles russos, estadunidenses, portugueses... perdão.

Contudo, não me privei das criações, que estão muito bem registradas nos meus Moleskines e até nos status "feicebuquianos". Preparo algumas histórias sobre a curiosidade científica das crianças e sua relação com a política, no sentido de ver até onde vai o limite de poder dos pais ou de suas referências familiares. É claro que essas pesquisas me levaram ao meu próprio passado.

Um caso posso até por aqui, agora:

Na calçada, durante o intervalo, vejo duas mulheres e um carrinho de bebê (com uma criança de dois anos nele) querendo atravessar a rua fora da faixa. Eu me preocupei, pois elas atravessaram sem preocupações a única preocupação veio da mulher que parecia ser a mãe. Ao chegarem perto do meio-fio, a mãe inclina o carrinho para subir na calçada, bem perto de mim. Olhava para as duas e para a criança. Uma delas alerta:

- Gustavo! Não joga essa bola, viu?

Quem viu fui eu, ela chegando no meu pé esquerdo, uma bola de plástico, imitando a utilizada na Copa de 1970. Tentei fazer uma embaixadinha, mas achei melhor pegá-la com a mão e devolver... devolver a quem? Ao Gustavo, ou à mãe?

- Obrigado moço. - ela me disse, já com o brinquedo do filho na mão. Entregou-a para a outra mulher. Ainda pude ouvir:

- Agora você só vai brincar lá em casa!

E não sei se o Gustavo ficou triste, revoltado ou indiferente. Essas (nós) crianças! Tsc tsc.

Belo Horizonte, 15 de julho de 2011.

9 comentários:

  1. Eu prefiro dizer "essas mães",...
    Se eu andasse com uma criança pela rua, com certeza, não daria pra ele segurar uma bola. O Gustavo deve ter ficado triste, sim.
    Abraços, de Mery.
    visite-me.

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  2. O mais provável é que ficou revoltado, mas não manifestou tristeza e então fingiu-se de indiferente. Criança também simula (pra não perder a chance de sair de novo). rsrs.
    Bom vê-lo de novo, Thiago. Abraços. Paz e bem.

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  3. Tem horas que a psicologia do contrário funciona direitinho, né? hahahaha Pena que é mal utilizada!
    rs
    Beijossssssssssss

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  4. Thiago,
    não entendi nada, que papo mais sem pé nem cabeça.
    Um abraço, véio.

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  5. Seu humor é inigualável!

    beejo e boa semana!

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  6. ( minhas postagens mais visitadas são aquelas que tem a tag "popozudas", "Claudia Leitte" e "Igreja Universal do Reino de Deus". Não quero fazer nenhuma relação entre essas instituições tão aprecidas por muita gente)

    Nobre Quintella, eu tenho desculpa...umas 400 desculpas, aliás, e sem contar as notas, médias, 2.as chamadas, essas coisas.

    Só agora as coisas começam a tranquilizar.

    Bom, essas (nós) crianças não são fáceis. Mas tem que ser estraga-prazeres. Antes você faria uma embaixadinha. Hoje também, mas tem medo da bola escapar ao seu controle e ir para na rua. Nos velhos campinhos de terra é que era bom! Tomara que a casa do Gustavo tenha um quintalzão!

    :)

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  7. O que eu mais gosto daqui é que são textos leves, divertidos e muito bem construídos...

    E se você não vive essas histórias de verdade, então você é uma caixa de invenções...

    Abraços

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  8. Curiosa pelo conteúdo do moleskine! risos...

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  9. Acho que o menino te confundiu com o Ronaldo Fenômeno eim?!

    kkkk

    Foi mal pela piadinha.

    Me chamou a atenção a parte das "duas mulheres atravessando a rua".

    ,)

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